Pesquisadores do GEESC participaram, dia 25 de abril, de um Simpósio da Academia Nacional de Medicina em comemoração ao Dia Internacional de Luta Contra a Malária. Foram apresentados os resultados do projeto “Custo Econômico da Malária no Brasil”, pesquisa do GEESC/UFMG em parceria com a Universidade de Harvard, financiado pelo CNPq e pela Fundação Melinda Gates, em que são estimados gastos com saúde relacionados à malária no Brasil, sob a perspectiva do sistema público de saúde. As coordenadoras do projeto são a Professora Mônica Viegas do Cedeplar/UFMG e a Professora Márcia Castro do Departamento de Saúde Global e População da Universidade de Harvard.
O Brasil possui um sistema de saúde universal (Sistema Único de Saúde – SUS) no qual todos os casos de malária são diagnosticados e tratados. Além disso, os medicamentos antimaláricos estão disponíveis apenas através do SUS.
As atividades de controle e prevenção são os maiores custos, seguidos por recursos humanos e tratamento. As despesas por notificação variaram de PPP (paridade do poder de compra) – US$ 59,00 a PPP – US$ 77,00, enquanto as despesas per capita ficaram em torno de PPP – US$ 3,50.
As estimativas de custo da malária apresentadas contribuem para uma melhor negociação dos recursos financeiros necessários e são uma das informações críticas para um plano estratégico de atividades necessário para alcançar a eliminação.